segunda-feira, 1 de julho de 2013

Guia Definitivo do Brasileiro em Buenos Aires - Parte 3

Dicas de restaurantes

Banchero Pizzaria (Av. Corrientes 1604) - Foi o primeiro restaurante em que comemos. Eles se gabam de serem os inventores da Fogazza (o garçom explicou o que era mais tô até agora sem entender o que é), mas o bacana mesmo é a pizza de prato, de massa fininha e queijo em abundância!

Cabaña Las Lilas (Alicia Moreau de Justo 516) - É um Barbacoa metido à besta, repleto de brasileiros, no coração de Puerto Madero. A carne é muito boa, mas é muito caro. A turma vai lá porque um dos sócios é dono do Figueira Rubayat em São Paulo, o que não quer dizer absolutamente nada. Se estiver com uma grana sobrando e sem paciência pra procurar um lugar mais legal, vale a visita.

Broccolino (Esmeralda, 776) - Cantininha crasse A! Massa muito gostosa, molhos muito bacanos, pãezinhos show de bola. Essa é Broccolino, um dos poucos restaurantes em que fomos excelentemente atendidos e que comemos bem pra caramba. Fica numa ruazinha bem esquisita, e se você não prestar atenção vai passar batido, mas é ótimo.


Onde não ir:

Siga La Vaca - Com preconceito instalado em minha cabeça por causa das infâmias a respeito do Cabaña Las Lilas, fui escutar a porcaria de um dos guias de Buenos que indicou esta "churrascaria" em Puerto Madero, "com carnes tão boas quanto o cabaña, além de ser mais barato e mais farto". É um mega self-service com churrasco mal feito e com uns malditos molhos chimichurri e campaña (o nosso conhecidíssimo vinagrete), que são extremamente aziáticos, se é que você me entende.

Hard Rock Café - Eu mesmo contrariei uma de minhas regras e dei essa bobeira de ir a um restaurante multinacional. Que bela porcaria. Comida ruim pra caceta, qualquer casa de parrilla seria muito mais satisfatória. E barata. Não contente em fazer a besteira de comer lá, ainda fui trouxa o suficiente pra comprar camiseta na lojinha, aonde fui extorquido pagando 900 pesos em 4 (isso mesmo, 4) camisetas de ouro, pintadas por indias virgens navajos do deserto das Apalaches, e cerzidas por crianças iluminadas pela terceira lua cheia do segundo dia com chuvas no mês de agosto.


Dicas de amigos em que gostaria de ter ido:


JUANA M – Carlos Pellegrini 1535 , subsolo. Frequentado por argentinos, não tem turista. Isto faz diferença.

SUCRE - Calle Sucre, 676.

GARDINER - Costanera Norte


Tango, oras!

Siiiiiii, não tem como fugir dos shows de tango. Tá na chuva queridão, é pra se queimar mesmo. Você tem que dar um confere em pelo menos um pra dizer que foi a Buenos Aires. E olha, as opções são muitas! O mais legalzão na eleição da galera é o El Viejo Almacen, que fica em San Telmo (http://www.viejo-almacen.com.ar/), é o mais tradicional e coisa e tal. Fomos em um muito bom, indicado pela turma do hotel que fica atrás do congresso, que é o Café de Los Angelitos (http://www.cafedelosangelitos.com/). Música ao vivo de muita qualidade, dança pra chuchu, e a satisfação da patroa (geralmente elas é que exigem nossa presença nestes lugares) garantida.

Algumas dicas importantes: Os shows são em sua maioria pagos em dólar (isso mesmo!) por isso, fique de olho no finalmente do pacote; Deixe de miserinha e compre o pacote completo com jantar! Geralmente é composto de entrada, prato principal e sobremesa com bebidas a granel. No caso do Angelitos, foi o melhor jantar que tivemos em Buenos Aires; Os hotéis tem convênio com vários dos shows, e isso é ótimo, porque por exemplo, vans fazem o traslado de ida e volta até o hotel.

Vou logo avisando, é uma brincadeirinha cara pra caraca (paguei quase R$600,00 em uma noite). Mas vale a pena.


Dicas práticas

Algumas dicas importantes pra encerrar o papo:

- 1000 pesos em cash são suficientes para um casal gastar durante 5 dias, para o resto use cartão de crédito ou de débito (conta corriente). Compre os pesos em uma casa de câmbio aqui no Brasil se você não é cliente do Itaú, HSBC, Santander ou Citibank;
- Faça o possível (e o impossível também) pra ter o dinheiro sempre trocado. Troque nos restaurantes ou nos hotéis porque é mais seguro. É grande a fraude de notas na capital, e se você não quiser passar raiva, fique atento;
- Os táxis são a maior fonte de notas falsas. Por isso a obrigatoriedade de sempre se ter notas pequenas para andar de táxi;
- Deixe se ser medroso e utilize o subte (metrô). É utilíssimo para andar de um lado a outro da cidade por apenas 2,50 pesos o trecho. Se você for ninja nível 10, pegue os ônibus;
- Existe um ônibus amarelo (http://www.buenosairesbus.com/) é outro jeito muito legal de andar pelos principais pontos da cidade. Você pode comprar tickets de 24 e 48hs e andar à vontade;
- Ainda tem as bicicletas de grátis, mas é importante você saber se existe ponto de entrega das magrelas na região que você vai. A capilaridade deste serviço não é tão grande, mas pode ser uma boa pra quem é aventureiro e gosta de disputar espaço no trânsito com carros, caminhões e ônibus…
- As propinas ou servicios (também conhecido aqui como dez purça) são mais ou menos obrigatórios. E variam de 13 a 15%. Mais um motivo pra você ter sempre um trocadito na carteira.

A idéia é que você possa ter sua vida facilitada e que possa passar por menos perrengues que eu passei, portanto tome esse guia como uma sugestão de um zé mané que teve de tomar na cabeça para que você possa fazer sua viagem com sucesso.

No más, curta Buenos Aires, apesar dos argentinos. Depois de 5 dias, eles ficam até legais…

Tio Kiko

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