segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ah, a velhitude...

Aproveitando que hoje acabam as férias, estou aproveitando pra escrever. Férias são boas, porque desopilam um pouco, as responsabilidades diminuem, dá pra resolver um monte de coisa que você vinha procrastinando à guiza de não dispor de tempo pra fazer... E realmente estava precisando destes 15 dias.

Ma eis que ontem meu glorioso Flamengo leva um sapeca iaiá de 4x2 para o Grêmio imortal dos pampas, em mais uma demonstração de seu futebol nanico. Nada fora do normal. Este ano, todos os times do Brasil fizeram jogos barcelonescos e xv de piracicabanos, e mais Piracicaba do que Barcelona o Mengo resolveu aprontar de novo.

Nada disso me incomodou. O que me incomodou mesmo, e que tem feito com que eu ache que realmente estou ficando velho foram fatos pós-jogo. Como em toda megalópole, moro em um prédio que é colado em outros 252 prédios, de forma que aquele empreendimento exclusivo comprado no stand de vendas da imobiliária nem fique tão exclusivo assim depois de um tempo. E a vizinhança aqui é uma festa com esse negócio de futebol. No épico jogo do Mais Querido contra o Santos no primeiro turno, tinha nêgo tocando vuvuzela às 01h da madrugada...

Nada muito diferente do que você possui na sua vizinhaça, certo? Este é o país do futebol e tal, mas o fato é que ontem me desce de um dos prédios um sujeito completamente breaco, abrindo a caixinha de ferramentas e xingando Flamengo, flamenguista e tais. Pouco tempo depois, desce um outro (tão breaco quanto) provavelmente flamenguista e começa o bate-boca. Fiquei pensando: vale a pena torcer desse jeito?

Sou um cara viciado em internet. Acesso a web desde 1996, e me tornei um compulsivo mesmo. Ontem, depois do ocorrido dei uma geral pelas redes sociais, e vi que o tom das "brincadeiras" entre os torcedores era tão ruim quanto o dos meus queridos e ébrios vizinhos. A sacanagem, a gozação tradicional e bem humorada vem dando lugar a um sentimento raivoso, de inimizade e isso é preocupante pra mim que gosto do esporte só pelo fato dele ser um esporte.

Nossa história esportiva é riquíssima, e temos times com tradição de vitórias (alguns de derrotas, mas até isso é bonito), com equipes fantásticas. Posso citar de cabeça a escalação de uns 5 times fantásticos que quis ou que queria ter visto jogar e que não são necessariamente o Flamengo. O futebol é legal. É dos poucos esportes em que ser melhor e mais rico não quer dizer absolutamente nada em termos da disputa. "O negócio é ali, dentro das quatro linhas", "só termina quando acaba", "o jogo é jogado", são expressões que indicam a imprevisibilidade das disputas.

Gosto de futebol. Mas esse clima de guerra, com gente brigando, matando e morrendo por causa de time é outra coisa. "I'm becoming too old for this shit..." ou do português casto, mais castiço: "Tô ficando muito velho pra essa... esse... cocô." (pode ter criança lendo, sabe?)

Novo link!

Ok, manutenção geral no empoeirado blog... Sai o link do Jornal dos Sports (cujo site está a cada dia pior) e entra o blog SOLO do meu rimaumzim Zelelé Jacu Brother.

O cara tá na pré-crise da meia idade, mais stressado que correia de brasília 76, e resolveu que escrever ajudaria... E vejE você... O cara escreve até direitim! Acesse o link aí enquanto ele anda afins de atualizá-lo regularmente.

E CUIDE DE SUAS VIDAS!

Melhor parmê! (Ainda dá tempo?)

Preguiça, trabalho, enrolação mesmo. Foram vários os motivos pra eu demorar 6 meses entre um post e outro. Como queria escrever sobre outras coisas, achei injusto começar algo e não terminar. E como sou um cara mais ou menos sério, tinha que terminar a nossa pesquisa sobre o melhor parmê de Brasília.

A pesquisa realmente aconteceu, foram várias as visitas de degustação e sugestões de amigos, e no final contou o restaurante que serviu o mais generoso filé à parmegiana pelo preço mais barato. E este foi:

RESTAURANTE E PIZZARIA DO RUBINHO!
Quadra 301 Rua D Conjunto 01 Lote 09 - Águas Claras - Brasília - DF

O tamanho do prato é gigantesco, dá pra umas 4 pessoas normais ou 3 adolescentes mortos de fome. Nesta conta, o valor per capita não chega a 15 reais. E o filé é bom pacaramba mesmo. O lugar vive cheio e não é à toa não.

Ok, agora posso continuar escrevendo outras coisas...